A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) atualizou as regras para ampliar a cobertura de um medicamento e um exame usados no tratamento de duas doenças pouco comuns. As mudanças foram aprovadas no dia 23 de junho e começam a valer a partir de 14 de julho.
O remédio romiplostim, que ajuda no tratamento da púrpura trombocitopênica idiopática, uma doença autoimune que afeta o sangue e costuma aparecer em crianças e adolescentes, agora tem a cobertura garantida para planos de saúde, com critérios atualizados para facilitar o acesso.
De acordo com a ANS, o teste da elastase-1 fecal, que identifica problemas na produção de enzimas digestivas pelo pâncreas (chamada insuficiência pancreática exócrina), também ganhou uma ampliação: o exame poderá ser feito por pacientes em qualquer condição de saúde, sem restrições.
Essas atualizações seguem uma lei federal que obriga a ANS a incluir no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde as tecnologias recomendadas para o SUS pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec). Como o remédio e o exame já estavam na lista, a agência apenas ajustou as regras para alinhá-las com as novas recomendações.
O Rol da ANS reúne todos os procedimentos, exames e tratamentos que os planos de saúde devem cobrir garantindo cuidado para quem depende da saúde suplementar.
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