Nesta quarta-feira (4), 21 internos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, receberam certificados de conclusão do curso de pintor de obras, oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). A iniciativa integra o programa “Rede Trabalho Decente no Sistema Prisional”, uma parceria pioneira entre o Ministério Público do Trabalho (MPT), o SENAI e a Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP).
Com esta formatura, sobe para 175 o número de presos qualificados em cursos profissionalizantes dentro da unidade, que já ofereceu treinamentos em áreas como eletricista instalador predial, encanador hidráulico, pedreiro de alvenaria e costureiro industrial.
O curso de pintor de obras, com carga horária de 160 horas, abordou temas como ética e cidadania, segurança do trabalho, técnicas de pintura, aplicação de massa corrida, pintura marmorizada, além de noções de orçamento e uso de equipamentos. O instrutor Emmanuel Messias destaca que os certificados habilitam os internos para o mercado de trabalho.
Segundo o secretário da Administração Penitenciária, Helton Edi, o programa oferece diversos cursos voltados para construção civil e outras áreas, com o objetivo de preparar os detentos para a reinserção social e reduzir a reincidência criminal.
No Rio Grande do Norte, a “Rede Trabalho Decente” pretende qualificar 1.325 pessoas privadas de liberdade. Para participar, os internos devem apresentar boa conduta, baixo risco à segurança, escolaridade compatível e aprovação da Comissão Técnica de Classificação (CTC).
As aulas são ministradas nas próprias unidades prisionais, com supervisão da Polícia Penal, garantindo segurança e disciplina. Além de Alcaçuz, os cursos são oferecidos em unidades localizadas na Grande Natal, Nova Cruz, Caicó, Mossoró, Caraúbas, Apodi e Pau dos Ferros.
Entre as opções de qualificação disponíveis estão cursos de padeiro, confeiteiro, fabricação de salgados e bolos, mecânico de máquina de costura, mecânico de refrigeração e mecânico de motocicletas.
O Ministério Público do Trabalho destinou R$ 1,3 milhão para financiar a primeira fase do programa, reforçando o compromisso com a promoção do trabalho decente e a ressocialização no sistema prisional potiguar.
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EDUCAÇÃO
Será que quando esses homens saírem a sociedade e os empresários vão dá oportunidades pra eles espero que sim
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