Caso de agressão em Natal com ex-jogador Igor Cabral ganha repercussão nacional



Nesta segunda-feira (28), a notícia da agressão cometida pelo ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, tomou conta dos principais veículos de comunicação do país e emocionou milhares de pessoas. Preso em flagrante após espancar violentamente a namorada, Juliana. de 35 anos, dentro de um elevador em um condomínio na zona sul de Natal, Igor deixou um rastro de dor e revolta. A vítima sofreu múltiplas fraturas no rosto e no maxilar, feridas que vão ficar além da dor fisíca.

As imagens do circuito interno do prédio, circularam nas redes sociais e grupos e mostram o momento em que Igor desfere mais de 60 socos sem parar contra a vítima, que tenta se proteger encurralada no canto do elevador. A cena, marcada por extrema violência, deixou Juliana com múltiplas fraturas no rosto e no maxilar. Segundo os médicos, ela precisará passar por cirurgias reconstrutivas e ainda enfrenta forte abalo emocional.

No momento em que a polícia chegou ao local, a vítima não conseguia falar. Muito machucada, Juliana precisou se comunicar por gestos e, depois, por meio de uma anotação breve, relatou o que aconteceu. Segundo o depoimento, Igor foi até o apartamento para buscar pertences pessoais. Ao perceber que corria risco, Juliana permaneceu dentro do elevador, mas o agressor entrou e iniciou a sequência de agressões, afirmando que iria matá-la.


Anotoções escrita por Juliana


"Eu sabia que ele ia me bater, então não saí do elevador. Ele começou a me bater e disse que ia me matar", disse Juliana.
Segundo a própria vítima, ela entrou no elevador porque lá tinha uma câmera.

De acordo com Juliana, o relacionamento entre eles sempre foi conturbado e já havia sofrido agressão psicológica, porém, nunca imaginou que ele poderia fazer isso.

A prisão ocorreu pouco depois do crime. Igor foi detido ainda no condomínio, sem chance de fuga. Ele está preso à disposição da Justiça e pode responder por tentativa de feminicídio, crime previsto na Lei do Feminicídio, com penas que podem chegar a 30 anos de reclusão, agravadas por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima.

Carreira no esporte

Antes de se tornar conhecido por um dos casos mais graves de violência contra a mulher registrados este ano no estado, Igor Cabral teve passagem pelo esporte profissional. Atuava como ala e integrou o elenco da Liga Sorocabana de Basquete durante a temporada 2012/2013 do Novo Basquete Brasil (NBB), principal campeonato nacional da modalidade. Em 2014, chegou a ser convocado para a Seleção Brasileira Sub-18 Masculina, representando o país em competições internacionais de base.



Repercussão Nacional

O caso teve repercussão nacional. Veículos como CNN Brasil, Folha de S.Paulo, Estadão, Metrópoles, Brasil Urgente e Cidade Alerta repercutiram o crime. A imprensa também mostrou detalhes do histórico conturbado de Igor, que já teria se envolvido em outras situações violentas.

Nas redes sociais, o caso ganhou força e mobilizou milhares de pessoas. Hashtags como #LeiMariaDaPenha, #ParemDeNosMatar e #Feminicídio se espalharam no Instagram e no X (antigo Twitter). Usuários expressaram revolta e cobraram punição exemplar.

Polícia Civil

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher da Zona Leste, Oeste e Sul (DEAM/ZLOS), está investigando a agressão cometida contra uma mulher de 35 anos, no último sábado (26), dentro de um elevador de um condomínio localizado no bairro de Ponta Negra, zona Sul de Natal.

A vítima foi brutalmente espancada pelo namorado, que desferiu mais de 60 socos, conforme registrado por câmeras internas do elevador. O homem foi preso em flagrante por uma equipe da Polícia Militar do RN. A Delegacia Especializada de Pronto Atendimento a Grupos em Situação de Vulnerabilidade (DPAGV) representou pela prisão preventiva por tentativa de feminicídio e realizou as primeiras diligências no caso.

Após audiência de custódia, a prisão preventiva foi decretada e o agressor permanece detido. As investigações seguem em curso, com a DEAM/ZLOS colhendo depoimentos e reunindo elementos técnicos que subsidiem o inquérito policial.


Redação/ Ana Bezerra



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