O Ministério da Saúde confirmou os primeiros registros da variante XFG da Covid-19 no Brasil. Ao todo, foram identificados oito casos: seis no Ceará e dois em São Paulo.
Segundo a pasta, a nova cepa vem ganhando espaço em diferentes países, mas não apresenta maior gravidade em relação às demais variantes já conhecidas do coronavírus. Ainda de acordo com o ministério, as vacinas disponíveis seguem eficazes contra a infecção.
A XFG surgiu a partir de uma recombinação entre as variantes LF.7 e LP.8.1.2. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, no fim de maio, a nova cepa representava 22,7% dos casos sequenciados globalmente, uma alta expressiva em relação aos 7,4% registrados no mês anterior.
Nos Estados Unidos, a XFG já corresponde a 14% das amostras analisadas. Apesar do crescimento rápido, a OMS classifica o risco adicional como baixo.
No Brasil, não houve registro de mortes relacionadas à nova variante. Entre 15 e 21 de junho, o país notificou 1.260 novos casos e 17 óbitos por Covid-19, números que representam quedas de mais de 80% em relação ao mesmo período do ano passado.
A vacinação permanece como a principal estratégia de prevenção. Desde 2024, o imunizante foi incorporado ao calendário nacional, com doses regulares para gestantes e reforços semestrais para idosos. Este ano, mais de 14 milhões de doses foram distribuídas em todo o território nacional.
O Ministério da Saúde reforçou que segue monitorando a circulação da nova cepa e orienta que a população complete o esquema vacinal para reduzir o risco de casos graves e mortes.
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