RN elabora carta conjunta com setor produtivo para enfrentar aumento de tarifas dos EUA


O Governo do Rio Grande do Norte, junto a entidades dos setores produtivos, está preparando uma carta conjunta com estratégias para reduzir os impactos do recente aumento de tarifas comerciais anunciado pelos Estados Unidos. O documento será encaminhado ao governo federal com o objetivo de incluir as demandas do estado nas negociações diplomáticas.

A iniciativa foi definida durante reunião realizada nesta terça-feira, 15 de julho, com a participação dos secretários estaduais Alan Silveira (Desenvolvimento Econômico), Carlos Eduardo Xavier (Fazenda) e Guilherme Saldanha (Agricultura e Pesca), além de representantes da Fiern, Fecomércio, Faern, Sebrae, Codern e outros setores diretamente afetados pelas novas tarifas.

Segundo Alan Silveira, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) está monitorando os possíveis impactos na economia potiguar e identificando medidas que possam amenizar os prejuízos. Ele explicou que, se não for possível reverter imediatamente o aumento tarifário, o governo estadual buscará junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) um prazo de 90 dias para ampliar as negociações.

Carlos Eduardo Xavier reforçou que o diálogo com os setores afetados está orientando a elaboração da carta, que trará propostas para proteger a economia local. “A prioridade é tentar reverter as medidas. Caso isso não ocorra, vamos buscar um tempo maior para diálogo, evitando danos ao emprego e à renda no estado”, afirmou.

Durante o encontro, a equipe da Sedec apresentou um estudo técnico com estimativas dos prejuízos que a elevação tarifária pode gerar para as exportações do RN. Entre os produtos mais enviados ao mercado norte-americano estão albacora-bandolim, atuns, peixes congelados, sal marinho, caramelos, granitos, castanha de caju e açúcar de cana — todos suscetíveis a perdas com a nova taxação.

O presidente da FIERN, Roberto Serquiz, destacou a importância da articulação entre o setor público e o setor produtivo, especialmente para segmentos como sal, pesca e indústria de doces, que são diretamente atingidos.

Entre as alternativas sugeridas durante a reunião está a ampliação de acordos comerciais e protocolos fitossanitários bilaterais, por meio de articulação federativa.

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