Rio Grande do Norte ocupa 12º lugar no ranking estadual do IPS Brasil 2025



O Rio Grande do Norte obteve 60,04 pontos no Índice de Progresso Social (IPS Brasil) 2025, ocupando a 12ª posição entre os 26 estados avaliados. O índice, que mede a qualidade de vida da população independentemente da renda, é calculado a partir de três dimensões: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-Estar e Oportunidades, abrangendo 12 componentes e 57 indicadores sociais e ambientais.

Entre os estados brasileiros, São Paulo lidera o ranking estadual com 66,45 pontos, seguido por Santa Catarina (64,00) e Paraná (63,83). Na outra ponta, os piores desempenhos estão concentrados na Amazônia Legal: Pará (53,71), Maranhão (55,96), Acre (56,29) e Amapá (56,72). O Distrito Federal, embora não seja estado, registrou a maior pontuação do país (69,04), puxada por Necessidades Humanas Básicas e Fundamentos do Bem-Estar.

O Rio Grande do Norte apresenta desempenho positivo em indicadores de bem-estar, segundo o IPS Brasil 2025. Entre os principais pontos fortes do estado estão a qualidade da moradia e o acesso à educação superior, refletindo boas condições habitacionais e oportunidades de estudo para jovens e mulheres.

O estado também registra desempenho razoável em acesso à informação e comunicação, com cobertura de internet e telefonia em níveis adequados. Outros indicadores, como nutrição e cuidados médicos básicos e água e saneamento, mostram resultados consistentes, acima da média nacional.



Por outro lado, o IPS 2025 evidencia desafios persistentes: segurança pública e inclusão social continuam sendo os pontos mais críticos. Altos índices de violência, desigualdade de gênero e raça e vulnerabilidade de grupos sociais impactam negativamente o bem-estar da população. Além disso, saúde e bem-estar também apresentam resultados abaixo da média, devido ao consumo de ultraprocessados, mortalidade precoce e doenças crônicas.

O IPS Brasil mostra que o crescimento econômico não garante, por si só, qualidade de vida. Estados com menor PIB per capita, como Piauí e Paraíba, podem superar expectativas em educação e inclusão social, enquanto regiões mais ricas enfrentam déficits em direitos básicos e serviços essenciais”, explica o estudo.

Produzido anualmente, o IPS Brasil é resultado da colaboração entre Imazon, Fundação Avina, Centro de Empreendedorismo da Amazônia, projeto Amazônia 2030, Anattá – Pesquisa e Desenvolvimento e Social Progress Imperative. Os dados utilizados são de fontes oficiais, como IBGE, DataSUS, INEP, Anatel e CNJ, e cada indicador é normalizado em uma escala de 0 a 100, garantindo comparabilidade nacional.








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