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O pai de Maria Beatriz, 16 anos, morta durante uma cavalgada em São José de Mipibu, na Grande Natal, cobrou explicações sobre o caso e afirmou que desconfia das versões apresentadas até agora. Em entrevista, ele disse que “quer justiça” e relatou ter recebido poucas informações sobre as circunstâncias da morte.
“Minha filha era linda. Minha filha era estudante, praticava jiu-jítsu, era uma ótima menina. Ela fazia amizade com todo mundo. Eu quero saber a verdade. Eu não durmo”, disse, emocionado.
Segundo o homem, testemunhas afirmaram que a adolescente caiu de uma carroça usada no evento e foi atropelada. A mãe de Maria Beatriz teria contado outra versão, de que a jovem tentou ajudar uma amiga e acabou caindo.
“Foi muito traumático o que aconteceu. O evento não parou, parece que foi um animal que morreu. Tiraram minha filha do local, colocaram no carro e levaram para a UPA já morta. Eu quero resposta”, declarou.
O pai criticou a condução do socorro e disse que a perícia deveria ter sido feita no local do acidente. “Quantos adultos tinha que nenhum pensou em chamar o Itep? Estão querendo esconder o quê?”, questionou.
Veja a reportagem:
Relembre o caso
Maria Beatriz participava na manhã do domingo (21) de uma cavalgada, evento tradicional em São José de Mipibu, quando caiu de um veículo. Segundo relatos de pessoas que estavam no local, ela bateu a cabeça e foi atropelada.
A adolescente chegou a ser socorrida para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), mas já estava sem vida.
O evento, que ocorre há pelo menos seis anos, não foi interrompido após o acidente.
A Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte.