A partir desta segunda-feira (22), o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) começa a enviar mensagens personalizadas via WhatsApp para eleitores que ainda não realizaram a coleta biométrica. A previsão é de cerca de 3,6 mil mensagens por dia, de segunda a sexta-feira, ao longo de dois meses.
Segundo o secretário de Tecnologia da Informação do TRE-RN, Marcos Maia, um sistema desenvolvido por um servidor da Secretaria de Tecnologia da Informação do TRE do Acre cruza dados do cadastro eleitoral com a localização dos eleitores e mapeia onde estão as pessoas sem biometria. “O próprio sistema envia mensagens personalizadas informando sobre a situação do título e indicando o cartório eleitoral do município”, explicou.
De acordo com o tribunal, aproximadamente 145 mil eleitores no Rio Grande do Norte estão com a biometria pendente. “Grande parte fez o alistamento eleitoral durante a pandemia, quando a coleta biométrica foi suspensa. É principalmente esse público que queremos alcançar”, afirmou a presidente do TRE-RN, desembargadora Maria de Lourdes Azevêdo.
Como será a mensagem
O eleitor receberá no número informado em seu cadastro um aviso com a seguinte orientação:
“Olá, NOME DO ELEITOR.
Notamos que seu cadastramento biométrico na Justiça Eleitoral ainda está pendente.
Esse processo é obrigatório e totalmente gratuito. Além de garantir sua identificação na urna eletrônica durante as eleições, ele também ajuda no acesso a vários serviços e benefícios do governo.
Vá ao cartório eleitoral da sua zona o quanto antes, levando um documento oficial com foto e o comprovante de residência.
O endereço e o contato do seu cartório estão disponíveis na página principal do TRE/RN na internet.”
O TRE-RN reforça que as mensagens não terão links nem vão solicitar dados pessoais ou pagamento. Em caso de dúvida, os eleitores devem procurar diretamente os cartórios eleitorais.
Prazo e atendimento presencial
Os eleitores devem comparecer ao cartório o quanto antes para evitar filas. O cadastro eleitoral ficará aberto para alterações até 6 de maio de 2026.
A coleta biométrica é feita apenas de forma presencial, durante as operações de alistamento eleitoral (primeiro título), revisão de dados ou transferência de domicílio. O eleitor deve procurar o cartório responsável pelo seu título no município onde vota.
Segundo a desembargadora Maria de Lourdes Azevêdo, a biometria não é obrigatória para votar, mas agiliza o processo no dia da eleição. “Em 2026 teremos uma votação mais longa, com seis telas nas urnas: deputado federal, deputado estadual, dois senadores, governador e vice, e presidente e vice”, destacou.
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