Argentina inclui Comando Vermelho e PCC em registro de organizações narcoterroristas

REUTERS/Ricardo Moraes

Medida do governo argentino mira facções brasileiras; 39 brasileiros estão presos no país

A Argentina incluiu o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) no Registro de Pessoas e Entidades Vinculadas a Atos de Terrorismo (Repet), classificando as duas facções brasileiras como organizações narcoterroristas. O anúncio foi feito pela ministra da Segurança, Patricia Bullrich, após uma operação policial contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro.

Atualmente, 39 brasileiros estão detidos na Argentina, sendo cinco do Comando Vermelho e cerca de sete ou oito do PCC. Os presos permanecem isolados para evitar articulações dentro das prisões e são monitorados de forma rigorosa, com identificação por tatuagens e rituais de iniciação.

Fontes do Ministério da Segurança informaram que a inclusão das facções no registro foi publicada há cerca de um mês, mas ainda não aparece na lista online devido a mudanças no Ministério das Relações Exteriores, que atrasaram a atualização. Segundo as fontes, a operação no Rio de Janeiro não gerou preocupação quanto a fugas, já que as facções “não têm força nem organização” na Argentina.

O ministro da Defesa argentino reforçou a necessidade de exercer todo o poder do Estado para proteger as fronteiras e impedir a entrada de integrantes das facções no país.

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