Guto Castro lança ensaio “Nietzsche também morreu” sobre o fim das crenças humanas



O filósofo e escritor Guto Castro lança o ensaio Nietzsche também morreu, que discute a crise contemporânea de sentido e o esgotamento das narrativas humanas. O livro chega como um manifesto contra o excesso de crenças modernas na ciência, na razão, na técnica e até na própria ideia de humanidade.

O título provoca ao inverter a célebre frase de Nietzsche, “Deus está morto”, para apontar uma nova morte simbólica: a do homem moderno. Segundo Castro, o século XXI não assiste apenas ao declínio das religiões tradicionais, mas também ao colapso da fé no progresso, na racionalidade e na ideia de que o homem seria o centro do universo.

Em tom ensaístico e poético, o autor propõe o que chama de “humildade metafísica”, uma postura de escuta diante do Mistério, depois que todas as certezas humanas ruíram. Longe do niilismo, o livro sugere que, mesmo após o fim das certezas, ainda há espaço para reencontrar o sagrado, não como dogma, mas como presença.

Com estilo que mistura filosofia, literatura e teologia simbólica, Nietzsche também morreu se consolida como uma das obras mais instigantes do pensamento brasileiro contemporâneo, indicada para leitores dispostos a encarar o abismo e refletir sobre o sentido da existência.

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