Para iniciar o processo, o candidato deve:
- ter 18 anos completos;
- saber ler e escrever;
- possuir um documento de identidade válido;
- e estar inscrito no CPF.
A abertura do processo poderá ser feita on-line, pelos sites ou aplicativos dos Detrans estaduais, ou presencialmente nas unidades do órgão. Todo o acompanhamento será feito digitalmente, por meio do Registro Nacional de Carteira de Habilitação (Renach).
Passo 2 — Curso teórico sem obrigatoriedade de autoescola
Uma das principais mudanças da proposta é a flexibilização do curso teórico. O candidato não precisará mais cumprir as 45 horas obrigatórias em uma autoescola.
- A formação passa a ser livre, e o candidato poderá escolher como e onde estudar. Entre as opções previstas estão:
- cursos on-line oferecidos pelo Ministério dos Transportes;
- aulas presenciais ou a distância em autoescolas, caso o candidato opte por esse formato;
- ou capacitação em escolas públicas de trânsito, como os Detrans e instituições credenciadas.
- Quem optar pelo ensino remoto poderá confirmar sua identidade digitalmente usando a conta gov.br.
Concluída a etapa teórica, o candidato deverá comparecer a uma unidade do Detran para realizar a coleta biométrica, que inclui foto, digitais e assinatura.
Esses dados serão utilizados em todas as etapas seguintes, inclusive nas provas, garantindo a identificação e segurança do processo.
Passo 4 — Avaliações médicas e psicológicas
O próximo passo continua sendo o mesmo do modelo atual. O candidato deve agendar, junto ao Detran, os exames de aptidão física e mental, realizados em clínicas credenciadas.
Esses testes avaliam as condições físicas, motoras e psicológicas do participante para conduzir um veículo com segurança.
Passo 5 — Prova teórica
- Depois de estudar o conteúdo exigido, que abrange legislação de trânsito, primeiros socorros, direção defensiva e mecânica básica, o candidato realiza a prova teórica aplicada pelo Detran.
- A aprovação é obrigatória para seguir para a etapa prática.
Na fase final, o candidato faz as aulas práticas de direção e o exame de rua, conduzindo o veículo acompanhado por um avaliador.
Assim como na formação teórica, o interessado poderá optar por aprender em uma autoescola tradicional ou com instrutores credenciados individualmente, desde que respeitadas as normas do Detran e o uso de veículos devidamente registrados para instrução.
Com essa nova proposta o cidadão não será mais obrigado a contratar uma autoescola para todas as etapas, podendo montar seu próprio percurso de aprendizagem.
O governo afirma que o novo modelo mantém os exames obrigatórios e o controle dos órgãos de trânsito, mas reduz custos e amplia o acesso à habilitação em todo o país.
A proposta recebeu 16,4 mil sugestões na consulta pública, e qualquer cidadão pode enviar sugestões por meio da plataforma Participa + Brasil.