Conceito autônomo de 60 anos rouba a cena no Salão de Genebra

Redação,Via Certa

O Golden Sahara II já tinha sistemas autônomos seis décadas atrás, além de pneus translúcidos. 

Imagem: Goodyear/Divulgação

A mais incrível revelação do Salão de Genebra deste ano talvez não seja um carro novo. Ok, a Bugatti La Voiture Noire (releitura da ultraclássica Atlantic) já conquistou um lugar nos nossos corações. E estamos ansiosos para saber se o Koenigsegg Jesko vai andar tanto quanto se espera que ele ande. O que importa mesmo é esse Golden Sahara II, um conceito vindo direto dos anos 50 e 60. O automóvel trazia tantos avanços para a época (incluindo tecnologias autônomas), que não deve ter se sentido deslocado no salão suíço.

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O Golden Sahara II nasceu da ideia de um visionário (Jim Street) e de um customizador de carros (George Barris).

Começando pelo visual, é clara a influência do estilo dos aviões. A inspiração está na grade e na área envidraçada, semelhante à de caças. Por dentro, as alavancas de comando, também semelhantes às de aviões, controlam aceleração, frenagem e direção.

Frenagem automática e controle remoto

Já naquela época, o veículo era dotado de um sistema rudimentar capaz de detectar obstáculos no caminho e frear automaticamente. Além disso, o modelo podia ser guiado por controle remoto, e as portas se abriam automaticamente. É difícil até imaginar quanto à frente de seu tempo estava o Golden Sahara II.

O carro até aparece no filme “Cinderfella” (Cinderelo sem Sapato), de 1960, contracenando com o humorista Jerry Lewis.

O elemento visual mais importante do veículo talvez ainda sejam os pneus. Como há 60 anos, eles continuam chamando muita atenção. Em 1950, a Goodyear desenvolveu um produto chamado Neothane, uma borracha sintética transparente.

Com Informações Jornal do Carro.