A prefeitura de Parnamirim e as empresas MRV e Capuche anunciaram que fecharam um acordo quanto a construção de obras de drenagem para absorver as águas das chuvas que, a três anos, inundam a avenida Abel Cabral no trecho entre as ruas Virginópolis e Padre Miguel (Nova Parnamirim). Ontem, um condomínio instalado no trecho erguia uma mureta de proteção contra as águas aumentando as apreensões de comerciantes e moradores vizinhos.
Ferreira explicou que a prefeitura só deu autorização para a construção do “Sun Happy”, se as empresas dessem destino final as águas pluviais: “A gente já sabia daquele problema e as empresas concordaram em fazer, na licença está dito isso”.
O vice-presidente da Capuche Empreendimentos Imobiliários, Daniel Matias, disse que as duas empresas “estão custeando a solução para jogar essa água para a parte mais à frente da Abel Cabral”, mas confirmou que, posteriormente, deverá pleitear “ressarcimento desse dinheiro” à prefeitura de Parnamirim. Matias lembrou que outros empreendimentos em Nova Parnamirim “tem condicionantes para soluções de drenagem ao longo de toda a avenida Abel Cabral, que o Sun Happy não tem”.
O vice-presidente da Capuche também disse que o projeto técnico de drenagem já está pronto – “e já estamos orçando” - para entregar a prefeitura, faltando só a questão da licença para executar a obra. Naur Ferreir explicou à TN que deve estar entregando hoje a autorização para o inicio da drenagem.
O comerciante Manoel José de Lima Neto disse que esse problema de alagamento na avenida Abel Cabral “é antigo”, mas se agravou depois da construção das torres por conta da impermeabilização do terreno, o que foi confirmado pelo secretário Naur Ferreira.Segundo Lima Neto, antes da construção das torres, no terreno existia um viveiro de plantas, por isso as águas escoavam mais rapidamente. Agora, quando chove forma um lago, que demora a desaparecer.
Ele disse que está perdendo clientes, assim como um vizinho, que teve diminuído o número de pessoas que iam comer em seu restaurante, por causa da água suja que fica na calçada. “Já acionei um advogado para entrar com ação na Justiça por lucros cessantes contra o município”, disse ele, achando que se a população tivesse sido ouvida, a melhor solução “seria a desapropriação do terreno”. Lima Neto ainda disse que a área onde mora é a parte da Abel Cabral onde não tem rede de drenagem de águas pluviais. Naur Ferreira lembrou que em outro trecho da avenida Abel Cabral existe outro ponto de alagamento, próximo à avenida Ayrton Senna, que também está a caminho de ser solucionado, com a drenagem das águas caindo para a Lagoa Petra Kelly.
rodrigo sena
Ontem, construtora erguia muro para evitar que água inundasse canteiro de obras de edifício
O secretário municipal de Obras Públicas, Naur Ferreira da Costa, disse, ontem à tarde, ter informações da empresa MRV, de que a partir da próxima segunda-feira, dia 24, começam as obras de drenagem do empreendimento. Naur Ferreita lembra que “é longa a história do terreno” onde estão sendo construídas as torres do empreendimento “Sun Happy”. O antigo proprietário do terreno, a Inocoop, previa erguer um conjunto de apartamentos com a construção de piscinas naturais como forma de absorver a água da chuva.Ferreira explicou que a prefeitura só deu autorização para a construção do “Sun Happy”, se as empresas dessem destino final as águas pluviais: “A gente já sabia daquele problema e as empresas concordaram em fazer, na licença está dito isso”.
O vice-presidente da Capuche Empreendimentos Imobiliários, Daniel Matias, disse que as duas empresas “estão custeando a solução para jogar essa água para a parte mais à frente da Abel Cabral”, mas confirmou que, posteriormente, deverá pleitear “ressarcimento desse dinheiro” à prefeitura de Parnamirim. Matias lembrou que outros empreendimentos em Nova Parnamirim “tem condicionantes para soluções de drenagem ao longo de toda a avenida Abel Cabral, que o Sun Happy não tem”.
O vice-presidente da Capuche também disse que o projeto técnico de drenagem já está pronto – “e já estamos orçando” - para entregar a prefeitura, faltando só a questão da licença para executar a obra. Naur Ferreir explicou à TN que deve estar entregando hoje a autorização para o inicio da drenagem.
O comerciante Manoel José de Lima Neto disse que esse problema de alagamento na avenida Abel Cabral “é antigo”, mas se agravou depois da construção das torres por conta da impermeabilização do terreno, o que foi confirmado pelo secretário Naur Ferreira.Segundo Lima Neto, antes da construção das torres, no terreno existia um viveiro de plantas, por isso as águas escoavam mais rapidamente. Agora, quando chove forma um lago, que demora a desaparecer.
Ele disse que está perdendo clientes, assim como um vizinho, que teve diminuído o número de pessoas que iam comer em seu restaurante, por causa da água suja que fica na calçada. “Já acionei um advogado para entrar com ação na Justiça por lucros cessantes contra o município”, disse ele, achando que se a população tivesse sido ouvida, a melhor solução “seria a desapropriação do terreno”. Lima Neto ainda disse que a área onde mora é a parte da Abel Cabral onde não tem rede de drenagem de águas pluviais. Naur Ferreira lembrou que em outro trecho da avenida Abel Cabral existe outro ponto de alagamento, próximo à avenida Ayrton Senna, que também está a caminho de ser solucionado, com a drenagem das águas caindo para a Lagoa Petra Kelly.