Projetos defendem punições mais rigorosas

O trânsito brasileiro é o objeto de debate em 50 projetos de lei no Congresso Nacional. O levantamento feito pela Agência da Câmara mostra ainda que a maioria das propostas apresentam sugestões para tornar mais duras as penas para os infratores. A ideia mais polêmica que avança na Casa é a de criminalizar o ato de dirigir sobre influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa, mesmo que o motorista não esteja envolvido em acidentes. A matéria propõe ainda tolerância zero à bebida e inclusão de outras provas além do bafômetro.

Atualmente, são tolerados por lei seis decigramas de álcool por litro de sangue. Para o inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) , Pedro Faria, a Lei Seca, vigente desde 2008, veio para disciplinar e conscientizar sobre os perigos de dirigir embriagado. De acordo com ele, outras medidas que venham somar neste sentido são válidas.



Em 17 anos de atuação na PRF, Faria observa que a Lei Seca contribuiu para reduzir o número de condutores embriagados. Entretanto, quanto a diminuição específica de número de acidentes envolvendo motoristas nestas condições, segundo o inspetor, é difícil mensurar porque envolve vários fatores, como o aumento da frota. “O álcool é perigosíssimo aliado à direção, mas a rigidez da lei deve vir acompanhada de campanhas de conscientização”.

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