Especialista: é preciso segurança para ciclistas


De acordo com Coca Ferraz, o Brasil precisa de um órgão regulador para que diminuam os acidentes com os usuários de bicicletas

A lei que multa os motoristas que não respeitarem a preferência dos ciclistas nas ruas e avenidas, que começou a vigorar em São Paulo nesta segunda-feira, não deve resolver o problema, segundo o coordenador de Núcleo de Estudos de Segurança de Trânsito da USP (Universidade de São Paulo), Coca Ferraz. De acordo com ele, antes de incentivar o uso da bicicleta é preciso que o país tenha um órgão responsável pela segurança no trânsito.

“Somos a favor da bicicleta, mas é preciso que o ciclista tenha segurança ao sair nas ruas”, afirma o especialista. Segundo ele, anualmente, 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto) do país custeia os gastos com acidentes de trânsito.

De acordo com ele, uma agência reguladora que se preocupasse em criar medidas educativas, de infraestrutura e, também, de fiscalização, ajudaria a diminuir esse índice. “Hoje morrem, por ano, 50 mil pessoas no trânsito do país”, revelou.

De acordo com ele, o fato de a bicicleta ser um veículo pequeno, em que a proteção está apenas no corpo do ciclista, faz com que o número de acidentes com pessoas feridas gravemente ou com mortes seja maior.

“Falsa impressão de segurança”
Embora o especialista seja a favor da fiscalização – as multas aos motoristas agora podem chegar a R$ 574,62, e os pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) pode chegar a sete – Ferraz acredita que a medida pode causar uma “falsa impressão de segurança”.

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