Engraçado, já tivemos um tempo em que poluição e engarrafamento já foram interpretados como indicadores de progresso…
Nessa perspectiva, na tentativa de emular o sonho do american way of life, passamos os últimos quarenta anos, a começar por São Paulo, depois Rio e em seguida todas as outras cidades brasileiras, a torrar o orçamento público em viadutos, túneis, vias expressas, enfim infraestrutura viária para acomodar uma frota que cresceu, cresceu , cresceu…
Foi uma história de enxugar gelo! Longe de resolver o problema, incentivamos a irracional ocupação da área urbana de nossas cidades entregando algo entorno de 30 a 40% da área não edificada para o carro, estacionado, engarrafado ou rodando em velocidades cada vez menores.
Devagar quase parando. O congestionamento é hoje a coisa mais democratizada no Brasil. Viajo muito pelo país inteiro e fico travado em engarrafamentos nas cidades dos mais variados tamanhos. Mesmo Brasília, concebida para ser ‘a cidade do automóvel’ já escorregou nessa vala do tráfego engarrafado.
De norte a sul, de leste a oeste, é tudo a lesma lerda. E vai custar caro e tomar um tempão para consertar a m* feita nas nossas cidades com a intenção de torná-las o habitat de carros e não de pessoas.
Pelo visto, o começo da grande saída depende de prefeitos corajosos. Caras capazes de usar sua autoridade cívica para bater na mesa e dizer: “Gente, temos que começar a diminuir a frota e o uso de carros em nossas cidades. Vamos trabalhar juntos criando as alternativas para isso acontecer”.
Enquanto isso não acontece, já começam a aparecer sinais de que é possível inventar e criar saídas individuais. Um indicador disso é o lançamento do livro Como viver sem carro em São Paulo.
Ainda não li, porque a distribuição ainda não chegou ao Rio. Se a editora já tivesse lançado em formato e-book estaria sendo mais esperta e mais condizente com o espírito do livro. Mas dei um search na web e já vi algumas resenhas.
O livro traz depoimentos de pessoas que estão criando um novo estilo de vida, no qual a mobilidade no cotidiano na cidade pode ser resolvida sem que se tenha que ser dono de um carro. Não se trata de pregação de ambientalistas fundamentalistas, que não usam o carro de jeito algum. São paulistanos, alguns deles figuras públicas, como o ex-jogador Raí, para os quais ter um carro próprio perdeu o encanto e finalidade.
Como morador do Rio, topo encontrar parceiros para fazer uma versão carioca desse livro. Afinal, nos últimos seis anos, tenho vivido sem ter carro próprio.
Como manejo meu dia a dia com essa opção de estivo de vida? Darei meu testemunho e dicas mais para frente. Mas antecipo: as vantagens são enormes. O bolso e a qualidade de vida agradecem. Não estão mais nos meus planos comprar um carro.
Nessa perspectiva, na tentativa de emular o sonho do american way of life, passamos os últimos quarenta anos, a começar por São Paulo, depois Rio e em seguida todas as outras cidades brasileiras, a torrar o orçamento público em viadutos, túneis, vias expressas, enfim infraestrutura viária para acomodar uma frota que cresceu, cresceu , cresceu…
Foi uma história de enxugar gelo! Longe de resolver o problema, incentivamos a irracional ocupação da área urbana de nossas cidades entregando algo entorno de 30 a 40% da área não edificada para o carro, estacionado, engarrafado ou rodando em velocidades cada vez menores.
Devagar quase parando. O congestionamento é hoje a coisa mais democratizada no Brasil. Viajo muito pelo país inteiro e fico travado em engarrafamentos nas cidades dos mais variados tamanhos. Mesmo Brasília, concebida para ser ‘a cidade do automóvel’ já escorregou nessa vala do tráfego engarrafado.
De norte a sul, de leste a oeste, é tudo a lesma lerda. E vai custar caro e tomar um tempão para consertar a m* feita nas nossas cidades com a intenção de torná-las o habitat de carros e não de pessoas.
Pelo visto, o começo da grande saída depende de prefeitos corajosos. Caras capazes de usar sua autoridade cívica para bater na mesa e dizer: “Gente, temos que começar a diminuir a frota e o uso de carros em nossas cidades. Vamos trabalhar juntos criando as alternativas para isso acontecer”.
Enquanto isso não acontece, já começam a aparecer sinais de que é possível inventar e criar saídas individuais. Um indicador disso é o lançamento do livro Como viver sem carro em São Paulo.
Ainda não li, porque a distribuição ainda não chegou ao Rio. Se a editora já tivesse lançado em formato e-book estaria sendo mais esperta e mais condizente com o espírito do livro. Mas dei um search na web e já vi algumas resenhas.
O livro traz depoimentos de pessoas que estão criando um novo estilo de vida, no qual a mobilidade no cotidiano na cidade pode ser resolvida sem que se tenha que ser dono de um carro. Não se trata de pregação de ambientalistas fundamentalistas, que não usam o carro de jeito algum. São paulistanos, alguns deles figuras públicas, como o ex-jogador Raí, para os quais ter um carro próprio perdeu o encanto e finalidade.
Como morador do Rio, topo encontrar parceiros para fazer uma versão carioca desse livro. Afinal, nos últimos seis anos, tenho vivido sem ter carro próprio.
Como manejo meu dia a dia com essa opção de estivo de vida? Darei meu testemunho e dicas mais para frente. Mas antecipo: as vantagens são enormes. O bolso e a qualidade de vida agradecem. Não estão mais nos meus planos comprar um carro.
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