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Silvana Dantas jornalista |
O mercado automobilístico precisa estar atento a uma nova realidade: as brasileiras não estão buscando apenas um carro bonito na hora de fazer sua compra. Uma pesquisa realizada pela Sophia Mind, empresa de pesquisa e inteligência de mercado, com 963 mulheres de todo o Brasil, com idades entre 18 e 60 anos, revelou que segurança e potência são os fatores mais importantes para elas na hora de adquirir um automóvel, à frente de design, tamanho de porta-malas e quantidade de acessórios. De acordo com o estudo, 59% das mulheres possuem carro próprio e 71% delas moram em residências com veículos. Atualmente, 43% desse mercado no Brasil é controlado diretamente ou sofre influência decisiva feminina na hora da compra. Dentre as entrevistadas, 10% acredita que ainda não existe um carro que atenda a todas as necessidades da mulher brasileira.
A pesquisa mostra ainda que, quando questionadas sobre itens essenciais do veículo, 76% delas mencionaram direção hidráulica e 70%, a trava elétrica. Já em relação aos itens de segurança, 61% apontaram o air bag como o mais importante, enquanto 48% citaram os freios ABS. Os dados mostram que os critérios de escolha de carros que as mulheres usam atualmente – e os que desejam adquirir – têm características de potência e desempenho, mais do que design ou acessórios internos. Na hora de relacionar os acessórios mais importantes, 57% das entrevistadas mencionaram a regulagem da altura do banco e do volante como o acessório mais importante do veículo, por conta das diferenças físicas entre homens e mulheres.
Porém, quando se trata da busca de assistência técnica, mais da metade das entrevistadas casadas ainda preferem que essa seja uma tarefa masculina – mesmo sendo seu próprio carro – por se sentirem desconfortáveis com o fato de não entender do assunto e ter medo de ser enganadas. A manutenção periódica ainda é de responsabilidade de 66% dos maridos, enquanto o conserto mecânico de 70%. Quarenta e três por cento delas alegam que a falta de conhecimento técnico é o principal motivo para não irem a uma oficina, seguido de falta de tempo (23%), acham que serão enganadas (10%), ambiente masculino (10%) e preferência do marido (4%).
As mulheres ainda apontaram iniciativas que podem melhorar o serviço de manutenção e conserto dos automóveis: redução dos preços de serviços das concessionárias (57%), serviço que pegue o carro em casa e que deixe consertado também em casa (37%), certificação das oficinas por seguradoras (22%), oficina com atendimento feminino (13%), mecânico em domicílio (10%), oficina com mecânicas mulheres (7%), oficinas só para motoristas mulheres (4%).
A jornalista Silvana Dantas usa o carro diariamente no trânsito de Natal mas não fica nada satisfeita com o tratamento dispensado pelas oficinas da cidade. Silvana reclama da forma que é tratada pelos mecânicos; '' tratam a mulher como 'burras' (desinformadas de tudo) na hora que vão dar alguma explicação mecânica ou elétrica do seu carro. Dando os exemplos mais idiotas possíveis. Só faltam desenhar, entende?! Já passei por isso, e não foi uma única vez. Eu chego a falar que eles estão tratando com uma mulher inteligente, que podem ser claros nas explicações corretas e que não fiquem inventando exemplos sem noção. Eu já disse isso uma vez. ''. explica.
Do Via Certa Natal com pesquisa do ' ' De Olho na Web' '
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