A recomendação é para que o sistema de escapamento seja revisado a cada seis meses. Ele é formado por quatro partes na maioria dos carros que circulam no Brasil: coletor, catalisador, silenciador intermediário e silenciador traseiro. As peças metálicas são presas à carroceria por borrachas e coxins e fixadas entre elas por abraçadeiras. Basta levar os veículos a uma empresa especializada para os mecânicos levantarem e olharem por baixo. Tudo deve estar em perfeitas condições. As partes de borracha não devem estar ressecadas.
“Muitas vezes os silenciadores não estão furados, a peça metálica está em boas condições, mas as borrachas cedem e o escapamento cai. Se uma borracha, que é uma peça barata, fosse revisada, não haveria esse problema”, disse Valdecir Rebelatto, gerente de engenharia da Mastra Escapamentos e Catalisadores.
As borrachas podem estragar porque ficam próximas ao sistema de escapamento e esquentam muito. Por isso, quando trocar algum silenciador ou catalisador é recomendado trocá-las também. Elas podem também ser danificadas em batidas embaixo ou por pedras. Já as abraçadeiras metálicas geralmente sofrem desgaste por raspar em buracos.
Se o coxim romper, o motorista notará um barulho diferente embaixo do carro, como uma batida. Esse barulho geralmente é maior quando o carro está em marcha lenta.
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