Andar em segunda marcha, parar, acelerar e frear. Essa é a rotina de quem enfrenta o trânsito nas grandes capitais. Entenda como isso afeta o desempenho do seu carro e como minimizar esses impactos
O conjunto de embreagem é o líder, segundo Burin, entre os itens que mais sofrem com a pressão dos engarrafamentos. “Em um trajeto de um quilômetros, por exemplo, você vai fazer, em média, de sete a dez trocas de marcha sempre acionando a embreagem. Isso demanda uma força bem maior que outros itens, mas que também sofrem dano por estarem diretamente ligados, como os freios”, exemplifica Burin.
“Em épocas mais quentes, com o carro parado, você não tem o fluxo de ar que refrigera o radiador. Com isso, o eletroventilador entra em ação para resfriar o motor, o que demanda mais energia dele”. O analista explica que, em uma rodovia, onde o ar externo passa em grande quantidade pelo radiador, o que dispensa o acionamento desse dispositivo de resfriamento, o que não compromete o funcionamento.
Para o chefe de oficina da Gerardo Bastos, Carlos Peixoto, o trânsito lento afeta também o bolso do condutor. “Quando o carro apresenta ‘engasgos’ contínuos, falhas ao ligar e resfriamento parcial do motor, também são sinais de alerta que merecem atenção”.
Em dias com a revisão
Estar em dia com a revisão do seu carro, segundo Peixoto, é fundamental para que o condutor não passe por apuros e acabe sendo um causador de congestionamentos.
Ficar atento a buracos nas vias evitam problemas com pneus e suspensão, adverte Peixoto. “Enfrentar essas contratempos podem comprometer a suspensão, o que pode gerar como problemas desconforto nas curvas, travamento e barulhos”.
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REGRAS DE TRÂNSITO