Nesta quarta-feira, a AstraZeneca comunicou que não fabricará mais sua vacina contra a COVID-19, conhecida como Vaxzevria. A decisão da empresa foi justificada pela queda na procura pela vacina, já que o mercado está saturado de doses disponíveis.
Desde o início, a Vaxzevria, desenvolvida em parceria com a Fiocruz no Brasil, enfrentou problemas, já que o imunizante foi produzido em apenas 10 meses pelos cientistas da Universidade de Oxford, normalmente esse processo leva em torno de 10 anos. Isso gerou preocupações sobre eventos trombóticos raros após a vacinação, afetando menos de 1 em cada 100 mil pessoas vacinadas. A farmacêutica é alvo de uma ação coletiva em que 51 famílias pedem indenização de cerca de R$ 650 milhões.
Os casos de trombose associados à vacina causaram um grande impacto na confiança do público. Movimentos de desinformação e negacionistas aproveitaram esses incidentes para minar ainda mais a confiança na vacinação contra a COVID-19. O Ministério da Saúde foi forçado a intervir, reafirmando a segurança e eficácia da vacina da AstraZeneca.
Confira a nota da Aztrazenica para a imprensa:
"Estamos muito orgulhosos com o papel que Vaxzevria desempenhou para o fim da pandemia global.
De acordo com estimativas independentes, mais de 6,5 milhões de vidas foram salvas só no primeiro ano de utilização e mais de três bilhões de doses foram
distribuídas a nível mundial.
De acordo com estimativas independentes, mais de 6,5 milhões de vidas foram salvas só no primeiro ano de utilização e mais de três bilhões de doses foram
distribuídas a nível mundial.
O nosso trabalho foi reconhecido pelos governos de todo o mundo e é amplamente considerado como tendo sido um componente crítico para acabar com a pandemia global."
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Saúde