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Medidas de controle incluem destruição de ovos para mitigar riscos sanitários. Foto: Ag. EBC |
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) rastreou os ovos para incubação fornecidos pela granja onde foi registrado o caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em Montenegro, no Rio Grande do Sul. Os lotes foram enviados para incubatórios em Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.
O Mapa determinou a adoção imediata de medidas de saneamento, conforme o plano de contingência para IAAP e doença de Newcastle, que inclui a destruição dos ovos para mitigar riscos sanitários.
Em nota divulgada nesta sexta-feira (16), o ministério afirmou que não há evidências de contaminação dos ovos e que todas as medidas necessárias para a proteção da avicultura nacional estão sendo adotadas.
No último sábado (17), o México suspendeu as importações de ovos férteis e carne de frango do Brasil. Além do México, Chile, Argentina, Uruguai, China e União Europeia também anunciaram restrições às compras de carne de aves brasileiras. Até o momento, apenas o México incluiu ovos na lista de produtos embargados.
As exportações para esses seis mercados somaram mais de US$ 230 milhões (cerca de R$ 1,3 bilhão) em abril, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
O Mapa destacou que o sistema de inspeção brasileiro é robusto e que as medidas de controle foram adotadas rapidamente. O órgão também reiterou a importância do reconhecimento da regionalização, preconizada pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que limita os embargos a um raio de 10 quilômetros do foco da infecção.
Países como Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Filipinas já adotam esse modelo para IAAP, enquanto outros, como China e União Europeia, mantêm embargos nacionais.
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