A greve dos rodoviários começou à meia-noite desta quarta-feira (4). Por volta das 6h, os ônibus ainda não haviam saído das garagens, o que comprometeu não apenas o transporte urbano em Natal, mas também as linhas intermunicipais e metropolitanas.
Em meio à paralisação, a Polícia Militar foi acionada para intervir em uma das garagens, localizada em São Gonçalo do Amarante, na Região Metropolitana de Natal. A ação buscou intermediar um acordo com o Sindicato dos Rodoviários do Rio Grande do Norte (Sintro) para liberar a circulação dos veículos.
Segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU), foram autorizados veículos fretados, táxis e transportes escolares a realizarem as linhas convencionais, desde que estejam cadastrados na STTU e devidamente regularizados.
Apesar da decisão da Justiça do Trabalho do Rio Grande do Norte, que determinou a manutenção de pelo menos 70% da frota em operação a partir desta quarta-feira, alguns coletivos ainda permaneciam parados, agravando os transtornos para a população que depende do transporte público.
Além de estabelecer o percentual mínimo de funcionamento, a decisão judicial também obriga o Sintro a garantir que os ônibus operem nos horários regulares. No entanto, até o momento, o impasse persiste, afetando a mobilidade tanto na capital quanto nas cidades vizinhas.
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