Brasil ganha a primeira faculdade de 'influencers' no país; valor chega a R$ 35 mil


São Paulo agora conta com a Community Creators Academy, a primeira instituição brasileira dedicada à formação de influenciadores digitais. Inaugurada no início de agosto na Vila Leopoldina, Zona Oeste, a escola ocupa um espaço de 14 mil m², com mais de 200 estúdios de gravação, praia artificial e até banheiros “instagramáveis”.


A iniciativa é apresentada pelos executivos como a primeira universidade de criação de conteúdo do país. Os cursos têm duração de três a seis meses, com aulas presenciais de duas a três vezes por semana, e custam entre R$ 25 mil e R$ 35 mil. Atualmente, cerca de 200 alunos já estão matriculados.

O espaço foi idealizado pelo empresário baiano Fábio Duarte, dono da Agência California, especializada em comunicação digital, em parceria com o grupo educacional Ânima Educação, controlador da Universidade Anhembi Morumbi. O investimento no projeto foi de aproximadamente R$ 40 milhões.

Além dos estúdios, a escola oferece salão de cabeleireiro, maquiagem, academia e salas de atendimento dermatológico, permitindo que os alunos gravem conteúdos variados. Entre os cenários mais usados estão o espaço de social commerce e os banheiros instagramáveis, que se tornaram um dos locais favoritos dos estudantes.


Cursos e conteúdo

Segundo Duarte, o objetivo é ensinar aos alunos que criação de conteúdo é um negócio, aproximando-os de marcas e do mercado digital. As aulas incluem disciplinas como: Ética, responsabilidade social e direito digital: Empreendedorismo e storytelling: Produção de videochats, podcasts, tutoriais de saúde, moda e qualidade de vida.

São mais de 100 professores, entre eles estão Igor Coelho, fundador do podcast “Flow”, e Sarah Fonseca, da plataforma Skin Quer.

O processo seletivo é pago e inspirado em universidades internacionais. Os candidatos devem enviar uma carta de intenção e um vídeo explicando suas motivações. Caso aprovados, passam por entrevista final. Atualmente, a escola prioriza estudantes que já tenham familiaridade com o ambiente digital e desejam se profissionalizar.

O curso mais caro é voltado a executivos que buscam melhorar sua performance em apresentações, entrevistas e podcasts.

De acordo com Duarte, a “creator economy” é um mercado global que deve movimentar mais de US$ 1 trilhão nos próximos anos. Ele afirma que 75% dos jovens no Brasil desejam ser influenciadores, mas até agora não havia, no mundo, uma escola física dedicada à formação profissional nessa área.


O empresário também ressalta que a educação tradicional continua relevante, mas defende o conceito de aprendizado contínuo: “A vida inteira você pode se aprimorar e aprender algo novo. Hoje, criação de conteúdo e inteligência artificial são habilidades essenciais para acelerar qualquer carreira”.

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