Morre José Eduardo Vila, fundador e presidente do Morada da Paz



Morreu neste domingo (14), aos 75 anos, em Natal, José Eduardo Vila, fundador e presidente do Grupo Morada da Paz Emaús. Reconhecido por sua dedicação à família, ao trabalho e ao cuidado com as pessoas, Vila foi uma referência no setor funerário do Rio Grande do Norte.

Engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), integrou a primeira turma do curso e iniciou sua carreira no Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), contribuindo para projetos de infraestrutura de relevância nacional.

Em 1993, idealizou o Cemitério Morada da Paz, em Emaús, o primeiro cemitério parque do estado, transformando a forma como o luto é vivenciado e colocando o acolhimento às famílias como prioridade. A partir dessa iniciativa, estruturou o Grupo Morada, que reúne as marcas Morada da Paz, Morada da Paz Essencial e Morada da Paz Pet, com presença no Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraíba, empregando mais de mil colaboradores.

José Eduardo Vila deixa esposa, quatro filhos e sete netos, além de um legado marcado pela inovação, pelo cuidado com as pessoas e pelo compromisso com a dignidade humana, influenciando práticas em todo o país.

Nota de Pesar do Grupo Vila:

É com profundo pesar que comunicamos o falecimento de José Eduardo Vila, fundador e presidente do Grupo Morada, ocorrido neste domingo, 14 de setembro de 2025.

Nascido em Natal, em 17 de fevereiro de 1950, filho de Aurino Alexandrino Vila e Francisca Ermelinda Vila – carinhosamente conhecida como Cotinha –, Eduardo Vila construiu uma trajetória marcada pela dedicação à família, ao trabalho e ao cuidado com as pessoas.

Engenheiro civil, integrou a primeira turma de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Em 1974, iniciou sua carreira no Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), órgão federal antecessor do DNIT, onde exerceu funções técnicas e de liderança. Sua atuação contribuiu significativamente para o desenvolvimento de importantes projetos de infraestrutura no Brasil.

Com espírito empreendedor e visão transformadora, idealizou em 1993 o Cemitério Morada da Paz, em Emaús – o primeiro cemitério parque do Rio Grande do Norte. A iniciativa inovadora transformou a forma como o luto é vivenciado no estado, influenciando práticas em todo o país e colocando o acolhimento às famílias como valor central.

A partir dessa iniciativa, estruturou o Grupo Morada, que reúne as marcas Morada da Paz, Morada da Paz Essencial e Morada da Paz Pet, com presença no Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraíba. Hoje, o Grupo conta com mais de mil colaboradores, sendo reconhecido nacional e internacionalmente por sua excelência, sensibilidade e compromisso com a dignidade humana.

Sob sua liderança, o Morada da Paz conquistou, por nove anos consecutivos, o Pursuit of Excellence Award, concedido pela National Funeral Directors Association (NFDA) — a maior e mais importante premiação do mundo no segmento funerário. Além disso, recebeu três vezes o Prêmio Qualidade e Excelência, concedido pela Associação e Sindicato de Cemitérios Particulares do Brasil (Acembra/Sincep).

Firme defensor da cultura potiguar, Eduardo Vila apoiou diversos projetos que fortalecem a identidade e as tradições do Rio Grande do Norte. Entre eles, destacam-se a produção dos livros Nísia Floresta Presente, de Constância Lima Duarte, e Mitos Enredados, de Ângela Almeida; o selo comemorativo pelos 150 anos de nascimento do maestro Tonheca Dantas; o projeto O Cancioneiro de Auta de Souza, de Glorinha Oliveira; e o documentário Cais do Sertão.

Eduardo Vila parte deixando a esposa, quatro filhos e sete netos — sua grande inspiração, seu amor maior. Deixa também um legado que ultrapassa o profissional: deixa valores, sonhos e um exemplo de vida guiada pela escuta, pelo respeito e pela crença inabalável de que servir ao outro é um ato de transformação.

O Grupo Morada sente, com o coração apertado, a ausência de quem foi mestre, líder e farol. Seguiremos seu caminho com coragem e gratidão, honrando sua memória em cada decisão, gesto e cuidado.
Eduardo Vila vive em tudo o que construímos — e continuará vivendo em tudo o que ainda vamos construir.

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