Dia das Crianças deve movimentar R$ 377,9 milhões no RN, aponta Fecomércio

O Rio Grande do Norte deve movimentar R$ 377,9 milhões com as compras e passeios do Dia das Crianças, segundo pesquisa do Instituto Fecomércio RN (IFC). O valor representa alta nominal de 9,6% em relação a 2024 e crescimento real de cerca de 4%, descontada a inflação, resultado que indica um varejo estadual mais aquecido que a média nacional.

Em Natal, a movimentação deve chegar a R$ 127,6 milhões, avanço de 0,7% sobre o ano passado. O IFC avalia o desempenho como reflexo de um mercado mais maduro, que prioriza a conversão das vendas em vez do aumento do volume.

A pesquisa mostra que 69,8% dos consumidores pretendem comprar presentes, com tíquete médio de R$ 157,48. Para passeios, o gasto estimado é de R$ 180,51. A maioria (70,5%) deve fazer as compras na semana anterior à data e 75,5% afirma que vai pesquisar preços. O pagamento à vista é o preferido por 59,2% dos entrevistados.

Em Mossoró, o comércio deve movimentar R$ 32,7 milhões, alta de 22,2% frente a 2024, desempenho acima da média estadual. Apesar de a intenção de compra (57,8%) ser menor que em Natal, os gastos médios são mais altos: R$ 143,25 com presentes e R$ 158,68 com passeios.

O comércio de rua lidera as vendas (45,2%). A maioria dos consumidores (78,9%) deve comprar na semana anterior ao Dia das Crianças e 70,6% vai pesquisar preços.

Os brinquedos são os itens mais procurados (69,5%), seguidos pelo vestuário (42,8%) e eletrônicos (13,4%). Em Mossoró, o parcelamento é a forma de pagamento mais usada, escolhida por 54,6% dos entrevistados.

O IFC recomenda que, em Natal, os lojistas aproveitem o alto índice de pagamentos à vista com descontos no Pix, combos de presentes e ofertas relâmpago entre 5 e 12 de outubro. O tíquete mais alto em passeios abre espaço para parcerias com cinemas, parques e restaurantes, em ações do tipo “compre o presente e ganhe ingresso”.

Em Mossoró, onde o consumo cresce mais rápido, o foco deve ser o parcelamento. No comércio de rua, campanhas de vizinhança e horários estendidos podem atrair os consumidores que deixam as compras para a última hora, grupo que chega a 78,9% dos clientes.