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O Centro Especializado em Reabilitação (CER) de Parnamirim vive uma nova fase após uma série de intervenções realizadas pela atual gestão municipal. Antes marcado por problemas estruturais e limitações no atendimento, o equipamento, considerado referência na rede pública de saúde, voltou a funcionar plenamente e já apresenta melhoria nos serviços oferecidos à população.
Entre as ações consideradas mais impactantes está a recuperação completa da piscina terapêutica, utilizada no processo de reabilitação de pacientes. Quando a administração atual assumiu o município, o espaço estava inativo havia oito meses. Bombas quebradas, fiação danificada, estrutura suja e ausência de manutenção impediram o uso da piscina por quase um ano.
A recuperação, segundo a Prefeitura, ocorreu de forma imediata. A piscina passou por reestruturação, higienização e teve o sistema elétrico restaurado. Hoje, o equipamento funciona normalmente e atende 35 pacientes, a maioria crianças e idosos, que utilizam a terapia aquática para melhorar a mobilidade, acelerar processos de reabilitação e favorecer a inclusão.
A prefeita Nilda destacou que a reestruturação do CER é considerada prioridade. “Assumimos o compromisso de cuidar das pessoas, especialmente daquelas que mais dependem do serviço público. Recuperar o CER e devolver à população um atendimento digno, eficiente e transformador era uma obrigação. Hoje vemos resultados concretos e vidas sendo impactadas”, afirmou.
Os resultados já são observados por profissionais e familiares de pacientes. Pessoas com sequelas de AVC e crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) têm apresentado avanços significativos. A terapia aquática auxilia na autonomia, melhora a independência física e estimula a socialização entre os usuários.
A expectativa é de que o número de atendimentos aumente nos próximos meses. Duas novas turmas devem ser abertas em janeiro, com a chegada de duas estagiárias de Educação Física, o que deve ampliar a oferta do serviço e reduzir a fila de espera. Para participar da terapia, o paciente precisa de indicação médica ou encaminhamento da equipe multidisciplinar do próprio CER.