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| Ponte Newton Navarro - Foto: Sandro Menezes |
A instalação dos dolfins de proteção na Ponte Newton Navarro, aguardada desde a inauguração da estrutura em 2007, finalmente sairá do papel. O Ministério dos Portos e Aeroportos assinará, na próxima segunda-feira (8), a ordem de serviço que autoriza o início das obras, orçadas em R$ 52 milhões, para reforçar a segurança da navegação no acesso ao Porto de Natal.
Com a autorização, a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) assumirá a execução do projeto. As estruturas, conhecidas como defensas, têm a função de proteger os pilares da ponte e reduzir o risco de colisões envolvendo embarcações, uma demanda considerada essencial para ampliar a segurança operacional da área portuária.
A governadora Fátima Bezerra destaca que a intervenção tem caráter estratégico para o desenvolvimento logístico e econômico do Estado. Segundo ela, a conclusão das obras permitirá a ampliação do horário de operação do porto. “A assinatura da ordem de serviço marca a concretização de investimentos aguardados há muitos anos. É uma obra que vai ampliar a capacidade portuária e permitir operações 24 horas”, afirmou.
O projeto faz parte de um conjunto de investimentos que ultrapassa R$ 130 milhões em melhorias estruturais destinadas ao Porto de Natal, financiadas em sua maior parte pelo Novo PAC, do Governo Federal. As ações visam modernizar o terminal, aumentar a segurança de navegação e fortalecer a competitividade logística do Rio Grande do Norte.
A autorização ocorre em meio ao melhor desempenho operacional do porto nos últimos três anos. Em outubro, o terminal atingiu 80,2 mil toneladas movimentadas, impulsionado pela exportação de frutas e pela chegada de navios com cargas de trigo e açúcar.
Para o diretor-presidente da Codern, Paulo Henrique Macedo, o momento é decisivo. “Esse resultado mostra que o Porto de Natal está em rota de crescimento, recuperando eficiência e consolidando sua importância para a economia potiguar. A obra das defensas é mais um passo na modernização e na atração de novas cargas”, afirmou.