Notícia veiculada ontem no Jornal Nacional do último dia (3), mostra que o rigor na aplicação da lei é eficaz e aumenta a segurança no trânsito. O exemplo mostrado foi o Japão, lá, se o cidadão beber e dirigir não tem desculpa, ele é preso.
A lei se tornou mais severa há cinco anos, depois de um acidente em que um motorista bêbado causou a morte de três crianças. Diferente daqui, depois desse caso (que chocou os japoneses), a lei foi modificada e os motoristas aprenderam que se beberem e forem apanhados em uma blitz não tem como escapar de uma punição rigorosa.
E as blitze lá, também diferente de muitos estados brasileiros, são feitas com frequência, os policiais japoneses testam o maior número possível de motoristas.
As punições para quem for surpreendido dirigindo sob influência de álcool são as seguintes: se o motorista for flagrado e for reincidente, a pena pode chegar a cinco anos de prisão. Em casos de acidente, se o condutor estiver bêbado, não prestar socorro e fugir, poderá ser submetido a uma pena de até dez anos de prisão. Em caso de morte da vítima, esse tempo passa a ser de 15 anos.
Além disso, a lei japonesa também prevê punições até mesmo para os passageiros, independente ou não de possuírem carteira de habilitação. O carona corre o risco de receber multa ou ser até mesmo preso por oferecer bebida ao motorista ou permitir que a pessoa embriagada dirija o carro. Gerentes de bares e casas noturnas também podem ser responsabilizados se oferecerem bebida alcoólica para alguém que vá dirigir.
Esta fórmula tornou o trânsito tão seguro que, segundo a reportagem, provoca estatísticas inusitadas, por exemplo: no Japão, o risco de alguém morrer em uma banheira é quase o triplo do que em um carro. E ainda, bicicletas provocam o dobro de acidentes com mortes do que motoristas bêbados. Outro dado interessante, em 2008, cerca de 27% dos acidentes com vítimas que envolveram estrangeiros, tanto como vítimas como autores, aconteceram com bicicletas.
O fato comprova que a fiscalização rígida resulta em segurança no trânsito. Eu acredito que a nossa legislação não precisa ser modificada. Se colocada em prática, e bem fiscalizada, já terá resultados positivos, vide-se o exemplo do Rio de Janeiro, que certamente, é o estado em que a Operação Lei Seca é mais levada a sério. Nos últimos anos, a consequência foi a redução no número de mortes e acidentes nas vias do Estado.
Uma boa semana e até o próximo post!
Mariana Czerwonka
A lei se tornou mais severa há cinco anos, depois de um acidente em que um motorista bêbado causou a morte de três crianças. Diferente daqui, depois desse caso (que chocou os japoneses), a lei foi modificada e os motoristas aprenderam que se beberem e forem apanhados em uma blitz não tem como escapar de uma punição rigorosa.
E as blitze lá, também diferente de muitos estados brasileiros, são feitas com frequência, os policiais japoneses testam o maior número possível de motoristas.
As punições para quem for surpreendido dirigindo sob influência de álcool são as seguintes: se o motorista for flagrado e for reincidente, a pena pode chegar a cinco anos de prisão. Em casos de acidente, se o condutor estiver bêbado, não prestar socorro e fugir, poderá ser submetido a uma pena de até dez anos de prisão. Em caso de morte da vítima, esse tempo passa a ser de 15 anos.
Além disso, a lei japonesa também prevê punições até mesmo para os passageiros, independente ou não de possuírem carteira de habilitação. O carona corre o risco de receber multa ou ser até mesmo preso por oferecer bebida ao motorista ou permitir que a pessoa embriagada dirija o carro. Gerentes de bares e casas noturnas também podem ser responsabilizados se oferecerem bebida alcoólica para alguém que vá dirigir.
Esta fórmula tornou o trânsito tão seguro que, segundo a reportagem, provoca estatísticas inusitadas, por exemplo: no Japão, o risco de alguém morrer em uma banheira é quase o triplo do que em um carro. E ainda, bicicletas provocam o dobro de acidentes com mortes do que motoristas bêbados. Outro dado interessante, em 2008, cerca de 27% dos acidentes com vítimas que envolveram estrangeiros, tanto como vítimas como autores, aconteceram com bicicletas.
O fato comprova que a fiscalização rígida resulta em segurança no trânsito. Eu acredito que a nossa legislação não precisa ser modificada. Se colocada em prática, e bem fiscalizada, já terá resultados positivos, vide-se o exemplo do Rio de Janeiro, que certamente, é o estado em que a Operação Lei Seca é mais levada a sério. Nos últimos anos, a consequência foi a redução no número de mortes e acidentes nas vias do Estado.
Uma boa semana e até o próximo post!
Mariana Czerwonka
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