Brasileira “bonita demais para ser freira” é afastada de cargo e recorre no Vaticano


Aline Pereira Ghammachi, freira brasileira de 41 anos, foi afastada do cargo de madre-abadessa do Mosteiro San Giacomo di Veglia, na Itália, após uma denúncia anônima de maus-tratos, abuso de poder e desvio de recursos destinados à manutenção do mosteiro. A decisão foi anunciada no mesmo dia da morte do papa Francisco, em 21 de abril deste ano. Aline, que é natural de Macapá (AP), nega todas as acusações e afirma ser vítima de perseguição.

Em entrevista, Aline relatou episódios de discriminação por parte do abade-chefe da ordem, frei Mauro Giuseppe Lepori, que, segundo a freira, teria dito que ninguém acreditaria nela no Vaticano devido ao fato de ser mulher, brasileira e “bonita”. Aline informou que recorreu da decisão ao Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica, a instância judicial máxima da Igreja Católica, e apresentou a prestação de contas de sua gestão no mosteiro, que foi validada por uma auditoria da diocese.

As acusações de má administração financeira foram rapidamente resolvidas, segundo Aline, já que a auditoria não encontrou irregularidades. Após seu afastamento, surgiram novas denúncias de cinco freiras que alegaram violência psicológica por parte da nova gestora do mosteiro. Desde a saída de Aline, 11 religiosas deixaram o local.

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