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Ex-jogador Daniel Alves, LLUIS GENE / AFP |
O Ministério Público de Barcelona recorreu, nesta quarta-feira (7), da decisão que absolveu o ex-jogador brasileiro Daniel Alves da acusação de violência sexual contra uma jovem, em um episódio ocorrido em dezembro de 2022. A ação pretende reverter o veredito que anulou a sentença inicial de quatro anos e meio de prisão, proferida por um tribunal de Barcelona.
O caso envolve uma acusação de estupro feita por uma jovem de 23 anos, que afirmou ter sido agredida sexualmente por Alves em uma boate de luxo da capital catalã, em dezembro de 2022. O jogador foi preso preventivamente em janeiro de 2023 e permaneceu detido por 14 meses, até março de 2024, quando foi libertado após o pagamento de uma fiança de 1 milhão de euros.
Apesar da condenação em primeira instância, o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJC) anulou a decisão ao considerar que havia contradições nos depoimentos e falhas na condução da investigação. A sentença de absolvição gerou forte repercussão pública e foi imediatamente contestada tanto pelo Ministério Público quanto pela equipe jurídica da vítima.
Com o novo recurso, o caso poderá ser levado ao Supremo Tribunal da Espanha, reabrindo a possibilidade de julgamento e eventual nova condenação. A promotoria argumenta que há provas suficientes de que houve agressão sexual, e que o depoimento da vítima foi coerente e consistente com os laudos médicos.
Daniel Alves, que já atuou por clubes como Barcelona, Paris Saint-Germain e São Paulo, além da seleção brasileira, nega as acusações. Sua defesa sustenta que a relação foi consensual e que não há elementos que justifiquem a reabertura do processo.
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