Combustíveis sobem em Natal e GNV tem maior alta, aponta pesquisa do Procon


Gasolina, etanol, diesel e GNV ficaram mais caros em Natal; zona Sul teve o maior aumento médio no preço do litro. Foto: Alessandro Marques


O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) divulgou nesta terça-feira (9) um levantamento que confirma a alta generalizada nos preços dos combustíveis na capital potiguar. A pesquisa, realizada na segunda-feira (7) em 87 postos de combustíveis, mostrou reajustes em todos os tipos analisados.

A gasolina comum teve aumento médio de 3,05%, passando de R$ 5,92 para R$ 6,10 por litro. Já a gasolina aditivada subiu 2,61%, com preço médio de R$ 6,15. O diesel comum ficou 2,61% mais caro, chegando a R$ 6,05, enquanto o diesel S-10 teve alta de 1,74%, com preço médio de R$ 6,09.

O etanol também ficou mais caro, com reajuste de 1,50%, passando de R$ 4,91 para R$ 4,98. O maior aumento foi registrado no gás natural veicular (GNV), que teve alta de 6,30%, saltando de R$ 4,83 para R$ 5,13 por metro cúbico.

Segundo o Procon, 83% dos postos pesquisados aumentaram o preço da gasolina comum, enquanto 70% elevaram o etanol e 54% subiram o valor do diesel S-10.

Entre as regiões da cidade, a zona Sul e a zona Leste registraram os menores preços médios da gasolina comum (R$ 6,07). Já as zonas Oeste e Norte tiveram média de R$ 6,16. A pesquisa encontrou diferenças significativas entre estabelecimentos: até R$ 0,72 no etanol, R$ 0,62 na gasolina comum, R$ 1,00 no diesel S-10 e R$ 0,24 no GNV.

Embora a zona Sul seja a região com preços médios mais baixos, foi onde ocorreu o maior aumento em relação ao mês anterior, com acréscimo médio de R$ 0,24 por litro. Por outro lado, a zona Norte apresentou uma redução de R$ 0,03 no preço médio da gasolina comum.

De acordo com o Núcleo de Pesquisa do Procon Natal, fatores como a entressafra da cana-de-açúcar e o aumento da demanda pela produção de açúcar no mercado internacional influenciaram diretamente o preço do etanol. Já o preço do GNV reflete o valor fixado desde maio (R$ 2,7928 por metro cúbico), somado aos tributos estaduais e federais, incluindo ICMS e PIS/COFINS.

O Procon reforça que os consumidores devem pesquisar e comparar preços antes de abastecer, devido à variação encontrada entre os postos. A planilha completa com todos os valores levantados está disponível no site oficial do Procon Natal.

O órgão também orienta que, em caso de dúvidas sobre qualidade ou quantidade de combustível, o consumidor tem direito de solicitar testes no próprio posto. Denúncias podem ser feitas presencialmente na sede do Procon (Rua Ulisses Caldas, nº 181 – Cidade Alta) ou pelo e-mail procon.natal@natal.gov.br.









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